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  • Foto do escritorMilena Medeiros

Brasileiros do breaking tentam chegar às Olimpíadas de 2024

Atualizado: há 6 dias

Serão classificados apenas 32 atletas do mundo inteiro para disputarem as

primeiras medalhas da história do esporte na competição


Fonte: Mídia Wix

Grande novidade para os próximos Jogos Olímpicos, o break dance é um estilo de dança de rua originado entre as décadas de 1970 e 1980 no distrito do Bronx, em Nova York. O esporte é caracterizado pela dança de movimentos acrobáticos, com giros, movimentos de chão e freezes (posições estáticas).


No Brasil, o breaking ficou conhecido em meados dos anos 1980, quando grupos estadunidenses fizeram shows de rap e hip hop no país, impactando a juventude brasileira que assistia à derrocada da ditadura militar. Foi nesse contexto que Thaíde, um dos principais nomes desse movimento urbano no Brasil, decidiu treinar break e fundou as primeiras crews brasileiras, algumas em atividade até os dias de hoje. Apesar da marginalização e do preconceito com o movimento, o breaking conseguiu se consagrar como esporte de alto nível, a ponto de entrar no painel dos Jogos Olímpicos, o que é considerado uma vitória para o movimento.


Reconhecida como esporte olímpico e estreante em Paris 2024, a modalidade contará com seu formato tradicional de competição, na qual os dançarinos se enfrentam em disputas individuais. Cada um mostra as suas habilidades e seus movimentos da dança. Uma banca de juízes avaliará a performance dos atletas a partir de critérios como originalidade, execução e presença de palco.


Kapu Araújo, atleta profissional da seleção brasileira de breaking, conta que o primeiro contato com o esporte foi em uma apresentação na sua escola, em Belém do Pará, sua cidade natal. Desde então, o b-boy tem dedicado a sua vida ao breaking, e o que era o seu hobby se tornou a sua profissão. Ele conta que tem o costume de treinar todos os dias, ainda mais agora que terá compromissos importantes que valem a vaga para os Jogos Olímpicos de 2024.


Buscando a classificação para as Olimpíadas, os atletas do mundo todo estão participando de competições internacionais que valem pontuação no ranking mundial e nacional. Participarão do maior evento poliesportivo do planeta 32 atletas (16 de cada gênero). Cada comitê nacional pode ter no máximo dois b-boys e duas b-girls. Kapu é o atual sexto colocado no ranqueamento nacional, e sonha com a vaga para defender o Brasil em Paris. O atleta já tem seu próximo desafio confirmado: ele participará do Pan-Americano, competição que revelará mais dois atletas que irão embarcar para Paris em 2024.


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